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A Governadora Yeda Crusius nomeou ontem a nova Defensora Pública-Geral do Estado para o biênio 2010-2012. A escolhida foi a Dra. Jussara Barbosa Acosta.
A Governadora Yeda Crusius nomeou ontem a nova Defensora Pública-Geral do Estado para o biênio 2010-2012. A escolhida foi a Dra. Jussara Barbosa Acosta.
Unir para Progredir
Por acreditar que é necessária a união dos Defensores para maiores conquistas, Léa Brito Kasper escolheu o conceito Unir para Progredir (www.unirparaprogredir.blogspot.com) para pautar sua campanha ao comando da Defensoria Pública-Geral do Estado. "Espero obter a união de todos os Defensores Públicos para o progresso da Instituição, a partir da discussão de projetos institucionais, e reitero o meu compromisso com a gestão democrática", reforça.
Desde 1994 na casa, Léa já exerceu a função de Subdefensora por quatro anos, em dois mandatos consecutivos, quando participou de diversas atividades do CONDEGE e assumiu interinamente a chefia em momentos importantes, sempre se pautando pelo diálogo aberto. Também teve papel importante na aprovação do subsídio, em 2008. "Ao longo desse tempo, lutei diariamente pelo nosso crescimento", acrescenta.
Em razão de sua trajetória, ela sente-se preparada para as exigências da função de Defensora Pública-Geral. Os eixos conceituais e as diretrizes básicas norteadoras do seu Programa de Gestão incluem: fortalecimento da relação político-institucional com outros setores da sociedade civil, realização de concurso público para provimento dos cargos vagos e implementação do sistema remuneratório do subsídio em simetria com as demais carreiras jurídicas.
"A criação de uma Lei Orgânica Estadual, a reforma da Lei Complementar 11.795/02 (Estatuto do Defensor) e a criação de um quadro de servidores são ações que também não podem ficar só no papel", ressalta ela, que acredita ser preciso planejar e executar estrategicamente ações voltadas ao fortalecimento institucional.
Léa Brito Kasper
Unir para Progredir.
Vote 1
Em reunião extraordinária realizada na tarde desta quinta-feira (28), o Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado julgou os pedidos de remoção para as vagas de Porto Alegre indicadas no Edital de Vacância nº 01/2010 – publicado no Diário Oficial do Estado de 12 de janeiro de 2010.
Confira abaixo a lista:
1ª Vara de Família e Sucessões do Foro Central – Luiz Alberto Zambenedetti
1ª e 5ª Varas da Fazenda Pública do Foro Central – Bruno Miguel Gil
10ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central – Liliane Paz Deble Geyer
1º Juizado da Infância e Juventude do Foro Central – Claudia Aparecida de Camargo Barros
3º Juizado da Infância e Juventude do Foro Central - Mariliza Fuga
Fonte: DPERS
Nos últimos anos, o sistema de justiça brasileiro tem se empenhado na busca por maior efetividade e democratização. As reformas legislativas que simplificam os procedimentos judiciais e o processo de modernização da gestão e informatização de dados, acompanhados da conscientização das instituições públicas no sentido de garantir acessibilidade por parte dos que são excluídos do sistema, geraram o consenso de que, além de ser célere e eficaz, a Justiça deve chegar para todos, só assim cumprindo seu indispensável papel de pacificação social.
Nesse cenário, o fortalecimento da Defensoria Pública, responsável pelo acesso à Justiça dos que não têm condições de pagar um advogado, coloca-se como instrumento sem o qual tais objetivos não podem ser alcançados. Na 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, representantes governamentais e da sociedade civil elegeram o fortalecimento da defensoria como uma das diretrizes para o estabelecimento de uma eficiente política de segurança pública no Brasil.
O segundo pacto republicano, compromisso dos três Poderes de Estado, também priorizou a meta de consolidação da instituição, o que resultou, entre outras medidas, na lei federal 132/09, que melhorou a organização, ampliou as atribuições, previu direitos dos usuários e controle externo das Defensorias Públicas.
A Defensoria Pública de São Paulo, que completou quatro anos de história no dia 9 de janeiro, tem cumprido papel de destaque na construção de meios inovadores que garantam exercício de direitos e de cidadania pela população pobre.
Em 2009, recebeu, pelo segundo ano consecutivo, o Prêmio Innovare -mais importante da área e que elege práticas voltadas à melhoria e à modernização do sistema de justiça-, pelo desenvolvimento de uma parceria com a Secretaria da Saúde do Estado que resultou no rápido acesso pelo cidadão a medicamentos e tratamentos hospitalares, sem necessidade de ajuizamento das demandas. Esses acordos extrajudiciais intermediados pelos defensores diminuíram em 90% o número de ações desse tipo propostas na capital do Estado.
Apesar das vitórias conquistadas em prol da população carente -fruto de árduo trabalho de profissionais que têm, em média, cerca de 2.000 processos judiciais em andamento-, a defensoria paulista, no seu aniversário, não tem muito a celebrar em termos de fortalecimento institucional.
Com o orçamento diminuto e estacionado desde a sua criação, são grandes as dificuldades para a expansão do serviço e para a remuneração adequada dos servidores. Para 2010, o orçamento do Tribunal de Justiça aumentou em R$ 174 milhões e o do Ministério Público em quase R$ 80 milhões, enquanto a Defensoria Pública recebeu pouco mais de R$ 2 milhões de aumento em relação ao ano anterior.
Segundo dados coletados pelo Ministério da Justiça no 3º Diagnóstico da Defensoria Pública no Brasil, lançado em novembro de 2009, São Paulo possui a terceira pior relação nacional de defensor público por potencial usuário (maior de dez anos com renda mensal de até três salários mínimos).
São mais de 72 mil pessoas para cada profissional. Apenas os Estados do Maranhão e de Alagoas possuem relação pior. A média nacional é de 1 defensor para cada 32 mil usuários, o que demonstra uma defasagem da maior economia do país de mais de 125% em relação à média nacional.
No ano passado, foram criados cem novos cargos de defensor público no Estado. O avanço, contudo, consiste apenas em um primeiro passo, importante, mas demasiado tímido.
Com 500 defensores -num Estado que possui cerca de 2.200 juízes e 1.800 promotores públicos-, cada grupo de 57.458 cidadãos paulistas contará com um servidor público para garantir-lhe a solução de conflitos jurídicos nas áreas de família, cível, moradia, infância e juventude, consumidor, violência doméstica, criminal e execução penal, dentre outras.
Com essa proporção, São Paulo continuará amargando a terceira pior colocação no ranking dos Estados.
Também na questão remuneratória não é o caso de comemorar. Ganhando cerca de quatro vezes menos que juízes e promotores, com quem dividem as salas de audiência nos fóruns, os defensores públicos paulistas ostentam o sexto pior salário inicial dentre as carreiras irmãs nos demais Estados. O quadro tem gerado constante evasão de profissionais e instabilidade na prestação do serviço. Na celebração de mais um ano de Defensoria Pública em São Paulo, tem-se a certeza de que é necessário maior investimento e atenção para que o Estado se equipare aos avanços alcançados na democratização do acesso à Justiça em todo o país.
Fonte: Conjur
Publicado no DOE do dia 12 de janeiro de 2010, o Edital de Vacância n. 01/2010 da Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul. As vagas são para atuação na 1a. Vara de Família e Sucessões do Foro Central , 1a e 5a. Varas da Fazenda Pública do Foro Central, 10a. Vara da Fazenda do Foro Central (instalada no Foro Regional da Tristeza), 1o. Juizado da Infância e Juventude do Foro Central e 3o. Juizado da Infância e Juventude do Foro Central.
Fica aberto o prazo de 15 dias para habilitação dos Defensores Públicos ao preenchimento das vagas, mediante requerimento. No caso de interesse por mais de uma vaga, deverá esclarecer no pedido a ordem de preferência.
Fonte: DPERS
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