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Na última quarta-feira, 16, a Procuradoria Geral do Estado (PEG) ingressou no Tribunal de Justiça do Estado com ação declaratória, assinada pela defensora pública-geral Maria de Fátima Záchia Paludo, pedindo a ilegalidade - abusividade da greve dos defensores públicos do Estado. No entanto, o órgão ao qual foi dirigida a ação foi declarado incompetente para julgá-la, deixando-a, desta forma, extinta. A PEG requeria a retomada das atividades dos defensores, sob pena de imposição de multa diária de R$ 60 mil.A paralisação, que teve início no dia 4 de março, foi mantida em mais uma assembléia realizada na última quinta-feira para avaliar a situação da greve dos defensores. De acordo com informações de um dos defensores públicos da comarca do Rio Grande, dr. Telmo Mendes Sandrini, questões que envolvam situação de risco para os clientes estão sendo executadas normalmente. Casos de emergência como pedidos de compra de medicamentos não deixaram de ser atendidos. Mesmo assim visitas ao presídio ainda não estão sendo realizadas. Os apenados continuam sem o atendimento da defensoria, o que causa transtornos para os presidiários que necessitam da assistência da Defensoria Pública.Nádia Fontes.
(Jornal Agora, Rio Grande, ed. 20/04/2008)
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