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Os defensores públicos estaduais retornaram ao trabalho ontem após uma greve de mais de 50 dias. Em torno de dois mil processos ficaram acumulados no órgão em Pelotas e 30 mil em todo Estado. As negociações com o Governo continuam através da Frente Parlamentar de Apoio à Defensoria Pública do Rio Grande do Sul, com apoio dos deputados, em busca de uma solução para o impasse.As audiências que seriam em março e abril, explica a defensora pública Gabriela Rodrigues, devem ser marcadas para os meses de novembro e dezembro. E a população que tinha agendado atendimento, deverá marcar outra data. Com isto, acredita ela, novos agendamentos irão atrasar.A Defensoria Pública em Pelotas fica localizada na avenida Domingos de Almeida, 907, e presta serviço a uma média de cem a 200 pessoas por dia. Atuam no órgão nove profissionais. Entenda o MovimentoA Assembléia Legislativa manteve o veto da Governadora Yeda Crusius ao PL 430/2006, que limita o subsídio dos defensores públicos do Estado em até R$ 17.904,37, e rejeitou os vetos totais do Poder Executivo para aos Projetos de Lei (PL) 428/2006 e 429/2006 que limitam os subsídios dos desembargadores do Tribunal da Justiça, dos juízes do Tribunal Militar do Estado e dos procuradores de Justiça a 90,25% dos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal, sendo fixado em R$ 21.111,25.A finalidade da paralisação era pressionar o Governo para apresentar uma proposta alternativa à categoria como, por exemplo, oferecer uma gratificação. Na sexta-feira, com o apoio da Assembléia Legislativa, foi formada uma Frente Parlamentar com a finalidade de buscar uma solução para o impasse.
Fonte: www.diariopopular.com.br (Pelotas, 29/04/2008)
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