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"O mérito da CPI do Sistema Carcerário foi expor ao país as entranhas dos presídios brasileiros, mas os critérios duvidosos do relator Domingos Dutra (PT-MA) na hora de propor os indiciamentos colocam em risco a credibilidade do trabalho. A pressão dos deputados gaúchos livrou do indiciamento o secretário da Segurança, José Francisco Mallmann, e o comandante da Brigada Militar, coronel Paulo Mendes, mas os cinco restantes estão sendo questionados.
Um deles é particularmente emblemático da falta de critério: o do defensor público Jorge Pedro Galli, 65 anos de idade e 27 de trabalho na assistência judiciária a presos que não têm como pagar advogados. A defensora pública-geral, Maria de Fátima Záchia Paludo, compara o caso de Galli ao do carteiro que vai entregar um bilhete e acaba preso.
Maria de Fátima estava licenciada quando integrantes da CPI vieram ao Rio Grande do Sul vistoriar os presídios e conversar com as autoridades. Na ausência dela, Galli foi indicado para falar na audiência em nome da Defensoria.
- Disse, basicamente, que se a Lei das Execuções Penais fosse cumprida, todos os problemas seriam resolvidos, da superlotação à falta de assistência médica - conta Galli.
Nem ele nem Maria de Fátima entenderam as razões do indiciamento, já que a Defensoria advoga em favor dos presos, mas não tem como obrigar o Executivo a cumprir a lei."
Um deles é particularmente emblemático da falta de critério: o do defensor público Jorge Pedro Galli, 65 anos de idade e 27 de trabalho na assistência judiciária a presos que não têm como pagar advogados. A defensora pública-geral, Maria de Fátima Záchia Paludo, compara o caso de Galli ao do carteiro que vai entregar um bilhete e acaba preso.
Maria de Fátima estava licenciada quando integrantes da CPI vieram ao Rio Grande do Sul vistoriar os presídios e conversar com as autoridades. Na ausência dela, Galli foi indicado para falar na audiência em nome da Defensoria.
- Disse, basicamente, que se a Lei das Execuções Penais fosse cumprida, todos os problemas seriam resolvidos, da superlotação à falta de assistência médica - conta Galli.
Nem ele nem Maria de Fátima entenderam as razões do indiciamento, já que a Defensoria advoga em favor dos presos, mas não tem como obrigar o Executivo a cumprir a lei."
Fonte: Página 10 de ZH, de Rosane de Oliveira
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