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Tão logo encerrada a greve dos Defensores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul, no dia 25 de abril p.p., ocorreu-nos de indagar dos colegas sobre a pretensão dos mesmos em permanecer ou não na carreira.
Passados mais de trinta dias, o resultado foi surpreendente: dos sessenta e um colegas votantes, 45% (ou 28 defensores públicos) afirmaram que não pretendem permanecer na carreira, enquanto 54% (ou seja, 33 colegas) disseram que sim.
Ainda que se pudesse esperar alguma “baixa” no número de agentes da Instituição, em face da calamitosa situação por todos vivida, o percentual de votos dos que pretendem buscar outra carreira jurídica é bastante elevado.
Sem dúvida, a manifestação exteriorizada na enquete deve servir de sinal de alerta à administração e à associação classista, que, até agora, decorrido mais de um mês da volta dos defensores públicos às atividades, nada fizeram para resolver a situação. Ou se fizeram, permanecem utilizando-se do repugnante método de nos manter a margem das notícias e das decisões comuns a todos.
Acaso ainda não tenham se apercebido, meras informações superficiais de reuniões mantidas aqui e acolá com o governo e com os deputados estaduais, de nada servem para aplacar nossa insatisfação e nossa angustia.
Por outro lado, o prazo 45 dias para convocação de nova assembléia geral está chegando ao fim.
É chegado o momento de prosseguirmos na luta pelo reconhecimento da autonomia da Defensoria Pública e pela fixação do subsídio.
A condição imposta pelo governo para a retomada das negociações foi por nós cumprida: concedemos-lhe um prazo de trégua, retomamos o curso das atividades, mas até agora nenhuma notícia se tem a respeito de propostas concretas.
Chega de silêncio!
Solicitamos ao senhor presidente da Adpergs convoque nova assembléia geral, consoante ficou deliberado pela classe quando do último encontro, objetivando discutir a situação dos defensores públicos, nela compreendida a possibilidade de decretação de nova greve ou outro meio de paralisação das atividades, a fim de que se dê a conhecer a todos os gaúchos o descaso do governo Yeda para com aqueles que são os verdadeiros defensores da sociedade e dos cidadãos menos favorecidos.
Enir Madruga de Ávila
Sem dúvida, a manifestação exteriorizada na enquete deve servir de sinal de alerta à administração e à associação classista, que, até agora, decorrido mais de um mês da volta dos defensores públicos às atividades, nada fizeram para resolver a situação. Ou se fizeram, permanecem utilizando-se do repugnante método de nos manter a margem das notícias e das decisões comuns a todos.
Acaso ainda não tenham se apercebido, meras informações superficiais de reuniões mantidas aqui e acolá com o governo e com os deputados estaduais, de nada servem para aplacar nossa insatisfação e nossa angustia.
Por outro lado, o prazo 45 dias para convocação de nova assembléia geral está chegando ao fim.
É chegado o momento de prosseguirmos na luta pelo reconhecimento da autonomia da Defensoria Pública e pela fixação do subsídio.
A condição imposta pelo governo para a retomada das negociações foi por nós cumprida: concedemos-lhe um prazo de trégua, retomamos o curso das atividades, mas até agora nenhuma notícia se tem a respeito de propostas concretas.
Chega de silêncio!
Solicitamos ao senhor presidente da Adpergs convoque nova assembléia geral, consoante ficou deliberado pela classe quando do último encontro, objetivando discutir a situação dos defensores públicos, nela compreendida a possibilidade de decretação de nova greve ou outro meio de paralisação das atividades, a fim de que se dê a conhecer a todos os gaúchos o descaso do governo Yeda para com aqueles que são os verdadeiros defensores da sociedade e dos cidadãos menos favorecidos.
Enir Madruga de Ávila
1 comentários:
O problema, caro amigo Enir, é que a diretoria da ADPERGS está com receio de marcar uma nova assembléia e:
a) ser obrigada a dar explicações sobre todo esse silêncio, depois do discurso do presidente em uma das últimas assembléias, pedindo "um voto de confiança";
b) enfrentar uma votação e ser surpreendida pela deflagração de nova greve, sabendo-se que, durante a primeira paralisação, muitos membros da própria associação burlaram a decisão coletiva e trabalharam normalmente.
Felipe Facin Lavarda.
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